O Aparecida defronta o Nogueirense este sábado, no Estádio Municipal das Laranjeiras, em Paredes, na Supertaça da AF Porto, jogo que será transmitido pelo Canal 11, às 14 horas. E José Oliveira, treinador do emblema de Lousada não teve meias palavras na antevisão do embate. “Vamos abordar o jogo como ele é, ou seja, como uma final e como em todas as finais, o objetivo é sempre ganhar”, atirou. “Do outro lado vai estar o Nogueirense, uma equipa muito forte, que respeitamos. Mas queremos muito torna-nos na primeira equipa a vencer os três títulos [campeonato, taça e supertaça]. É um troféu importante que esta direção da Associação tem vindo a valorizar com um trabalho meritório e é importante honrarmos isso”, acrescentou José Oliveira.
Apesar do Aparecida jogar num escalão acima, no Campeonato de Portugal, e o Nogueirense na Hyundai Liga Pro, o treinador alertou para qualquer tipo de facilitismo que possa estar em jogo: “Temos estado focados no Campeonato de Portugal e na Taça de Portugal e só esta semana nos focamos na supertaça. Mas não há facilitismos, o jogador que levar isso na cabeça corre sérios riscos de perder o comboio do clube e saltar fora da carruagem. Olhamos para o jogo e para as coisas com muita regra e disciplina e se não respeitarmos o nosso adversário vamos tornar este jogo ainda mais difícil”.
O Aparecida já disputou três jornadas do Campeonato de Portugal e foi afastado da Taça de Portugal contra o Vila Meã nas grandes penalidades, pelo que surge com mais ritmo competitivo em relação ao adversário, que ainda não entrou em competição esta época. “É uma vantagem clara já estarmos em competição, mas temos a desvantagem de termos algum desgaste acumulado e lesões que nos condicionam. Mas não podemos olhar para isso. Recordo-me, há uns anos, que o Gandra estava no Campeonato de Portugal, quando defrontou o Barrosas, da Elite, e perdeu a Supertaça. Portanto, não podemos olhar para o jogo dessa forma”, insistiu.
A receita de José Oliveira é simples para esta final: “O Nogueirense tem muita qualidade enquanto equipa e um treinador que conheço bem, igualmente cheio de qualidade, que vai entrar com vontade de ganhar. Eu tenho de convencer os meus jogadores a trabalhar mais do que eles para ganharmos, sem nos agarrar a nada e sem desculpas. Temos de trabalhar, se quisermos ser competitivos e valorizar o espetáculo que a associação está a promover e muito bem. Não há vitórias antecipadas, nem vitórias morais. O que me diz a experiência é, se queres ser melhor, tem mais fome do que talento”.