O GDR Rans desloca-se até o terreno do Valadares nos oitavos-de-final da Taça da Associação de Futebol do Porto, para um duelo que vai colocar frente-a-frente a única equipa da I Divisão distrital ainda em prova contra outra da Hyundai Liga Pro.
Os líderes da Série 3 da I Divisão não se intimidam com o adversário, ainda que o treinador, Filipe Maia, não deixe de sublinhar alguns aspetos essenciais. “Vamos defrontar um adversário de uma divisão muito superior no contexto distrital e, como é evidente, com valores diferentes nos planteis. Mas estamos lá, é um prémio muito grande e esperamos que os jogadores disfrutem disto”, apontou.
Há cerca de duas semanas no comando do Rans, Filipe Maia deixou bem claro que todo o mérito de ter alcançado os oitavos da taça se deve a Eduardo Mota, antigo treinador que saiu para a AD Baião, e aos jogadores. “Pela minha parte, só vou pedir aos jogadores que respeitem o clube, o símbolo e joguem com responsabilidade, porque representamos um clube de uma freguesia pequena, mas que tem sempre muita gente a acompanhar a equipa”, acrescentou.
O Valadares derrotou o Canidelo por 2-1, na última jornada da Hyundai Liga Pro, mas segue na penúltima posição do campeonato, com 15 pontos somados à 20ª jornada. “Vamos tentar aproveitar tudo o que pudermos para ganhar. O Rans tem estado bem, aprendemos a ganhar e estamos habituados a ganhar e se nos permitirem, com certeza que vamos lá para tentar ganhar, não vamos lá passear, nem cumprir calendário”, avisou.
Para começar, e sendo o Rans uma equipa que está três divisões abaixo do Valadares, Filipe Maia desvirtuou a pressão: “Não temos nada a perder. A responsabilidade de vencer esta eliminatória é toda do Valadares, mas nós vamos lá tentar fazer o nosso jogo e sei que os jogadores vão estar motivados, até porque sendo a única equipa da I Divisão da AF Porto nos oitavos-de-final, vamos querer que aconteça Taça”.