Começa esta quinta-feira, 15 de fevereiro, a edição de 2024 do Campeonato do Mundo de futebol de praia, que conta, uma vez mais, com a representação da arbitragem da Associação de Futebol do Porto, por via de Sérgio Soares. O árbitro natural do Porto vai para a sua quarta participação na mais prestigiada prova de seleções do mundo, algo que o próprio considera ser uma “grande responsabilidade”.
“Trabalho com o objetivo de fazer cada dia mais e melhor! Tenho uma enorme responsabilidade de levar o nome da arbitragem portuguesa e portuense ao patamar mais elevado. É um trabalho árduo quer a nível psicológico e físico, mas no final não há recompensa melhor que o mérito e prestígio que me traz, porque acredito que muita gente ainda não tem noção da realidade da competitividade e exigência a nível de arbitragem internacional do futebol de praia”, disse.
A nível pessoal, esta é quarta vez que Sérgio Soares está no lote restrito dos árbitros que estão habilitados a dirigir esta fase do torneio. Um processo de seleção exigente, que, como o próprio fez questão de salientar, obriga passagem por três “controlos de qualidade”:
“Primeiro temos um curso com provas físicas, vídeos testes e treinos técnicos nos quais temos que ficar aptos para continuar. A segunda fase é fase de grupos da prova. No seu término oito árbitros são convidados a sair. Até aqui é fundamental fazer o melhor no curso e depois nos jogos, sem erros relevantes, porque a escolha dos árbitros para ficarem na fase final feita por detalhes e qualquer desatenção ou erro pode ser o fim da competição”, disse.
No dia em que começa o seu quarto Campeonato do Mundo, Sérgio Soares admite que as emoções do primeiro são difíceis de ultrapassar. “É uma nova realidade” admitiu o juiz portuense, que diz que quando estamos numa competição com dimensão FIFA pela primeira vez, as grandes qualidades só podem ser mostradas dentro do campo.
O Campeonato do Mundo de 2024 decorre no Dubai entre os dias 15 e 25 de fevereiro.